É que eu te vejo sempre tão perdida,
que acho que isso já não lhe cai bem,
é tudo instável, é tanta agonia,
é chuva no molhado, é só desdém.
Então eu te pergunto, pra que isso?
Mas a pergunta não lhe soa bem.
"Cuida do seu que eu cuido da minha vida,
É chuva no molhado, mas convém".
Engulo então o tapa da resposta
E entendo os fatos como eles são.
Desculpe a minha grande prepotência
Recolho-me, te deixo com a razão.